E eu conversando com a Lu enquanto ela editava mais um capítulo de sua história e lá pelas tantas ela me manda um "bietin" assim:

"não sei, eu ando precisando demais de solidão. Estar sozinha é um desafio porque me sinto num barco navegando em águas geladas e no leme há comandantes demais e nenhum deles sou eu. Ando me especializando na textura dos lençóis de minha alma que me levam de encontro a infância onde cabanas me isolavam do resto do mundo. Hoje eu compro tudo em pares: dois pães, duas calças, duas camisetas, duas garrafas de água e tudo que eu queria era na verdade só pensar em mim, esse objeto recheado por diferentes sensações!"


Eu já estava boquiaberta a essa altura e ela me vira e diz: "isso tudo ai não sou eu, viu? É só um personagem"... Aqui eu parei, fiquei muda, perplexa, abandonei tudo e fui ler o novo capítulo da novela que ela esta escrevendo e fiquei pasma com a perfeição que ela alcançou. Gente, é sério. Senti tudo. Absolutamente tudo...
Então fui eu lá para o Teorias e ela saiu dizendo que sua memória é uma praça. Perfeita a definição e por fim fui lá ler o poema que ela "construiu" com a Suzana (que dia desses esteve aqui nesse bloguinho, que chique e eu que achei que não iria ter visitantes aqui).
O poema fechou com chave de ouro viu? E eu fico me perguntando como é possível? Sério, levo dias para organizar meus pensamentos e eles (escritores) levam segundos para fazer tudo isso e deixar a gente sem fôlego e com a certeza de que alguém nos entende.


Tá, a Páscoa passou e eu não comi chocolates.
Esse doce não me diz nada, sabe? Então não comi e pronto.
Fiquei com raiva de ter que fazer mercado e encontrar tudo cheio, mas a menina deixou listinha na geladeira e não tive outra opção. Além do mais tinha acabado a ração do Cigarra. Ele está lindinho, tomou banho hoje e é um viralata feliz. Ele tem um sorriso lindo. Vai me dizer que você nunca viu um cão sorrir? Acorda... Cães tem sorrisos lindos.

Gente, definitivamente Abril é um mês vazio. Ok, é outono (não sei onde, aqui em São Paulo não é, com toda certeza). Tá quente pra caramba e eu que achei que iria conseguir usar uma blusa quentinha, tomar um chocolate quente... Sei.

Quer saber, definitivamente abril não atende minhas necessidades.
Agora lembrei da Martina e aquela mãe dela. Gente, nada pior que mãe em competições e não é que a mãe dela foi com a gente. A menina é uma boa atleta, mas com a mãe do lado não é atleta nem de bolinhas de gude. Resultado: ela caiu na trave, não conseguiu completar a sequência e não alcançou a pontuação necessária.

Será que vão fazer alguma lei em São Paulo pra proibir mães em competições? Estão fazendo leis pra tudo mesmo, não é verdade? Essa pelo menos vai ser útil para as meninas.

Cheguei a conclusão de que eu não sou uma pessoa boa, mas sei que existem pessoas bem piores que eu por aí. E daí? O mundo continua girando e o presidente ainda é o Lula. Sou tão feliz por não precisar votar. Sou cidadã, posso dar gargalhada, mas tenho que pagar milhares de impostos. Ok. Acabou a graça.

Vou embora.
Sim, eu tentei ter um diário e ele ficou perdido por aí porque eu não sou muito de rotinas. Não sei escrever mesmo, essa é a verdade. Então faz o seguinte, vai ali e lê quem manda bem: www.teoriasimpossiveis.wordpress.com

Eu adorei o post e as sensações. Coisas de aconchego, de infância, de tempo bom que não volta mais. Ai que saudade. Nossa! Agora vou ficar assim o resto da noite...

Vou lá assistir minha novela (sim, eu assisto novela e ninguém tem nada com isso). Não gosta? Não assiste. Eu heim, as pessoas estão muito estranhas hoje em dia: não gostam e criticam quem gosta como se você gostar de uma coisa fosse o fim do mundo, o pior do enganos, dos equívocos... Sei lá: gente maluca.

Já começou. Fui